Para estar dentro das normas, as vinícolas devem elaborar vinhos finos tintos, brancos e espumantes, com requisitos específicos detalhados pelo Caderno de Especificações Técnicas, gerenciados pelo Conselho Regulador da Indicação Geográfica. Estas regras tratam das castas e quantidade máxima que poderão ser cultivadas, e a forma como devem ser processadas na elaboração dos vinhos, além de questões de rotulagem.
Como funciona o processo de reconhecimento dos vinhos:
O primeiro passo refere-se ao envio do Formulário de Declaração de Safra juntamente com as atualizações das informações cadastrais das vinícolas solicitantes à Aprovale, gestora da IG Vale dos Vinhedos. As vinícolas devem comprovar através desta documentação a procedência da uva utilizada, que deve ser totalmente da região demarcada para a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos.
Após aprovação do primeiro passo, são colhidas amostras dos vinhos inscritos diretamente nas vinícolas solicitantes: seis garrafas por amostra são coletadas pelo Consultor Técnico da Aprovale, para facilitar as operações dos diferentes laboratórios envolvidos. Estas amostras são armazenadas em garrafas específicas para o processo, identificadas por códigos conhecidos somente pelo consultor que as coletou.
Após a coleta, as amostras são encaminhadas para análise sensorial. Aspectos organolépticos qualitativos e quantitativos serão avaliados por um comitê de degustação qualificado, composto por enólogos indicados por associados da Aprovale, um enólogo da Associação Brasileira de Enologia e técnicos indicados pela Embrapa Uva e Vinho. Aspectos visuais, olfativos, gustativos e tipicidade varietal são avaliados às cegas pelos participantes, que apresentam seu parecer individual.
As uvas:
O primeiro passo refere-se ao envio do Formulário de Declaração de Safra juntamente com as atualizações das informações cadastrais das vinícolas solicitantes à Aprovale, gestora da IG Vale dos Vinhedos. As vinícolas devem comprovar através desta documentação a procedência da uva utilizada, que deve ser totalmente da região demarcada para a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos.
100% das uvas devem ser cultivadas e processadas nas área delimitada do Vale dos Vinhedos.
As videiras têm que ser plantadas exclusivamente em espaldeira, com produtividade controlada que não pode ultrapassar 10 toneladas por hectare para vinhos e 12 toneladas por hectare para espumantes. E tudo isto deverá ser provado e reconhecido.
Os vinhos:
Vinhos varietais: mínimo de 85% da variedade principal - para os tintos, Merlot, e para os brancos, o Chardonnay.
Assemblages: para tintos no mínimo 60% do vinho deve ser Merlot, podendo ser complementado com Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat. Para os vinhos brancos, pelo menos 60% deve ser de Chardonnay, podendo ser complementado com Riesling Itálico.
Para espumantes: vinho base Chardonnay e/ou Pinot Noir, pelo menos em 60% de sua composição, podendo ser complementado por Riesling Itálico. Só podem ser elaborados pelo método tradicional, com surgimento das “borbulhas” em processo natural, através da fermentação na própria garrafa.
quem somos a aprovale
A entidade foi fundada em 21 de fevereiro de 1995 e tem como MISSÃO promover o desenvolvimento sustentável do Vale dos Vinhedos através do enoturismo, da integração entre os associados e a comunidade, e para fomentar a busca contínua pela excelência em produtos e serviços.
Primeira região do país a obter o reconhecimento como Indicação Geográfica, o Vale dos Vinhedos traz em si caracteristicas únicas de solo, clima e topografia que, somados à cultura local, resultam em uma região ímpar no mundo. Esta singularidade também está presente nos vinhos elaborados aqui.